INVINCIBLE - A NOVA ANIMAÇÃO DO PRIME VIDEO [COM SPOILER]
Voltando a falar dessa excelente animação, não custa lembrar: este não é um desenho para crianças, ok? Mas pra evitar ser repetitivo em alguns aspectos, deixamos um comentário sem spoilers na semana passada. Lá, traçamos um resumo da história inicial contendo nossas primeiras impressões da série. Vale a pena conferir, clicando aqui!
Bom, a partir de agora é COM SPOILER, então você já está avisado. Se ainda não viu a série, dá um pulo lá no Prime Video e confere, você não vai ser arrepender!
INVINCIBLE (Invencível) já chega mostrando a que veio no primeiro episódio. Tudo parecia se direcionar para mais uma série legal de um jovem herói descobrindo seus superpoderes. Mas a chacina ocorrida no final do primeiro episódio nos deixa simplesmente sem chão! Todos os super-heróis do grupo dos Guardiões Globais são simplesmente eliminados pelo maior super-herói da terra: Omni-man (J. K. Simmons). Tenho certeza que, assim como Mark Grayson (Steven Yeun), você também ficou até o último episódio torcendo pra ter sido algum tipo de possessão ou que, no mínimo, o Omini-man tivesse um bom motivo para fazer isso.
O traço da série é simples, mas seu nível de violência é intenso, contendo varias cenas chocantes. algumas vezes, essas cenas colaboraram com a ideia que se quer passar, porém, em outras vezes, a violência parece ser gratuita, inserida apenas com o propósito de chocar o público, colaborando pouco com o desenrolar da trama.
Aos poucos vamos descobrindo que o Omni-man realmente não é o herói que o mundo achava que era. Tudo não passava de um plano para subverter a terra ao domínio do seu planeta, Viltrum. Confesso que esta foi minha única decepção com a série, uma vez que colocou o Omini-man no papel clichê do personagem "totalmente mal" e sua tentativa de dominar o mundo. Mesmo seu romance de mais de 20 anos com sua esposa, Debbie (Sandra Oh), é declarado não ter importância e que para ele, ela era apenas um pet.
Mas o que torna a série especial? A jornada de Mark, não apenas como super-herói, mas como filho. E não estou falando apenas da relação obvia com seu pai, mas sim com sua mãe! Indo de achá-la "nada especial", no começo da temporada, até a coragem de enfrentar o seu pai em nome do amor que sente por ela e pela sua família como era antes dos seus poderes. Ao contrário do esperado pelo Omni-man, apesar dos poderes de Viltrumita se revelarem cada vez maiores, Mark tem um coração muito mais humano. No fim das contas, ele só queria o seu pai de volta e isso acabou afetando Omni-man de um jeito inesperado.
A coragem de mostrar o efeito colateral da ação dos super-heróis, as mortes e danos causados quando se "destrói a cidade para salvar a cidade", faz também dessa série algo muito mais real do que os filmes de super-heróis com os quais estamos habituados. Aqui nosso protagonista é confrontado com a decepção de não conseguir salvar algumas pessoas e de, mesmo que indiretamente, causar a morte de outras na tentativa de seu pai de convencê-lo da insignificância da humanidade, mas que na realidade apenas o faz valorizar ainda mais o seu lado humano.
Por todos estes motivos, podemos colocar esta série entre as grandes obras do universo de super-heróis da atualidade. E você, o que achou? Deixe nos comentários o que gostou e o que não gostou na série! Se gostou do texto, compartilhe em suas redes sociais!
Esta matéria foi uma colaboração da equipe What a Hero! BR
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